Confira o vídeo da missão: https://www.instagram.com/p/DCUwCeKx_Hz/

Nos dias 11 e 12 de novembro, membros do Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação de Guarapuava participaram de uma Missão Técnica, promovida pelo Sebrae Paraná. A viagem teve como objetivo conhecer os ecossistemas de Londrina e Assaí que são exemplos de cidades inovadoras no estado.

Na segunda-feira, 11, pela manhã, a comitiva conheceu o Sebrae local e teve apresentações sobre o Fórum Desenvolve Londrina, iniciativa que reúne entidades e cidadãos para discutir e buscar soluções para o desenvolvimento sustentável da cidade. O presidente do conselho administrativo do fórum e CEO do Grupo Folha de Londrina, José Nicolás Mejià, apresentou como esse movimento é fundamental para que muitas discussões aconteçam e de fato transformem a região. A comitiva foi apresentada também ao Estação 43, o Ecossistema de Inovação de Londrina. 

A estação 43 promove  a integração entre os diferentes atores que enxergam a inovação como força motriz para o desenvolvimento social e econômico de Londrina e região.  O Diretor Executivo do Estação 43 e CEO da Whizz Tech, Roberto Moreira apresentou que o ecossistema conecta as Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTIs), Poder Público, iniciativa privada e diversos atores, atuando como um guarda-chuva das diversas governanças setoriais e transversais, que trabalham inovação e tecnologia em cada setor. 

Na parte de tarde, os membros do Fórum CT&I de Guarapuava, participaram do AgroBit Brasil, evento sobre inovação e tecnologia no agro. Na oportunidade, trocaram experiências e  conhecimento, com membros da Sociedade Rural do Paraná, SRP, Agrovalley Londrina e Cocriagro. Essas entidades já trabalham a inovação no campo, conectam ambientes de inovação com as universidades e pesquisas, para agregarem novas tecnologias e aumentarem a produtividade e eficiência no agro. 

Na manhã da terça-feira, 12, os membros puderam conhecer a Incubadora e Agência de Inovação da Universidade Estadual de Londrina, a Aintec Uel. Na oportunidade, foram apresentados como a universidade atua com as empresas e criam novos negócios a partir das pesquisas dos acadêmicos. Foi apresentado também sobre a Governança das Instituições de Ensino Superior de Londrina, que tem como missão promover ações integradas e a conexão entre academia e os setores econômicos, a fim de contribuir para o desenvolvimento do Ecossistema de Inovação de Londrina. Na governança, universidades públicas e privadas se unem para falar sobre como inovar. 

Em seguida, a comitiva conheceu o ConstruHub, no Sinduscon Paraná Norte. Os representantes apresentaram o HUB, as ações que fazem desde o processo de incubação de ideias até eventos para estimular a inovação. Os membros trocaram ideias e puderam ver as características das startups conectadas ao hub. Também foi apresentado sobre a Governança da Construção Civil, Icon Londrina, que tem o propósito de promover a inovação no setor.

Na tarde do dia 12, os membros foram para Assaí, um município do Norte Pioneiro que conta com apenas 13,7 mil habitantes, mas está entre as 7 cidades mais inteligentes do mundo pelo ranking Smart21 do Fórum de Comunidades Inteligentes do Canadá (IFC). Assaí também foi reconhecida nacionalmente pelas boas práticas inovadoras no Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora, na categoria Empreendedorismo na Escola, com o projeto Assaí Tech, que fomenta a área da Tecnologia da Informação e promove oportunidade de aprendizagem para alunos de escolas municipais e estaduais.

Os projetos inovadores se concentram no Centro Estadual de Educação Profissional Profª. Maria Lydia Cescato Bomtempo – CEEP Assaí, o que oportuniza aos estudantes, desde o infantil até o ensino médio, um ambiente imersivo no universo da ciência, tecnologia e inovação. É dentro do CEEP que está localizada a Agência de Inovação do Vale do Sol, o Ecossistema de Inovação de Assaí, que foi inaugurada com o apoio do Governo do Estado, visando promover a inovação e gerar empregos. A agência oferece espaços como estúdios de gravação e coworking, além de cursos em diversas áreas. Seu objetivo é melhorar a qualidade dos serviços de saúde e educação, promovendo o bem-estar sustentável da população e desenvolvendo startups focadas em setores como agronegócio e engenharia. 

Missões técnicas oportunizam uma valiosa troca de conhecimento, conexão com outros ecossistemas e o surgimento de novas ideias. O próprio Cilla Tech Park surgiu depois de uma visita técnica, onde foi visto a importância de ter um parque tecnológico para promover a cultura da inovação e desenvolver a região.