Em reunião no CTP, os ambientes conversaram sobre os primeiros passos

11 de janeiro de 2024

Ana Laura

 

Nesta quarta-feira, 10, a equipe do Celeiro de Inovação do Cilla Tech Park, do Laboratório de Ideias da Prefeitura de Guarapuava e do 4 Print da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, se reuniram para planejar uma parceria entre estes espaços makers. 

 

Os três Espaços Makers guarapuavanos são credenciados pelo Sistema Paranaense de Parques Tecnológicos (Separtec). Estes ambientes buscam, a partir da cultura maker, modelagem e impressão 3D, prototipagem (processo de criar modelos testes, os protótipos, que representam visualmente um produto, sistema ou software antes de sua implementação final), entre outras formas de criar e inovar, estimular a inovação e potencializar a criatividade, o empreendedorismo, a tecnologia e a ciência. 

 

Para abranger mais projetos e criar um local propício para o desenvolvimento de inovações, os espaços makers decidiram criar uma rede de colaboração. Segundo o Diretor do Lab da Prefeitura, Andy Troc, essa rede oportunizará a conexão e a complementação entre os espaços makers, o que refletirá numa gama de soluções inovadoras e criativas para todos. “Com isso a gente vai ganhar mais força, em termos regionais. […] Trabalhando em rede não só na troca de conhecimento, mas na troca de técnicas, compartilhando equipamentos. Um espaço maker vai ter uma característica de equipamento, o Celeiro vai ter um conjunto de equipamentos, o Lab vai ter outro conjunto, a UTFPR vai ter outro conjunto e junto a gente vai conseguir deixar para o Ecossistema de Guarapuava as ferramentas necessárias pra qualquer prototipação”, garante. 

 

Além das amplas oportunidades com a junção de potencialidades dos Espaços Maker, a rede também tem como objetivo a atração de grandes eventos do universo maker para Guarapuava. “A gente já está planejando fazer o Arduino Day (evento global que celebra o Arduíno, plataforma de hardware de código aberto e tem como objetivo disseminar conhecimentos e experiências de uso de hardware livre e a cultura maker), e trazer outros eventos”, afirma Andy. 

 

Para o Analista Maker do Celeiro de Inovação do CTP, Jhonnathan Ferreira, a importância da rede se dá pela possibilidade de troca de ideias. “Todo conhecimento parte da busca e se você tem alguém que possa te ajudar é melhor, […] quando se trabalha em mais cabeças, você tem inúmeras teses, antíteses e sínteses (conceitos associados à dialética, um método que busca compreender o desenvolvimento de ideias e conceitos por meio do confronto de opiniões), rodando num lugar só, então você consegue desenvolver mais conhecimento”, garante. 

 

A partir de agora a rede vai buscar criar uma identidade e dar os primeiros passos para a realização dos eventos e das parcerias que impulsionem a inovação na região.  

 

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