Entre os dias 24 e 26 de março, foi realizado o Hackathon da nf-core, uma comunidade global que busca coletar um conjunto com curadoria de pipelines de análise de código aberto criados usando o Nextflow. Neste ano, o evento foi sediado em 44 locais e em 27 países. No Brasil apenas Natal/RN e Guarapuava/PR receberam o evento. 

Para Mateus Falco, embaixador da nf-core em Guarapuava, foi muito importante realizar o evento no Cilla Tech Park, por ser  um ambiente propício para a troca de conhecimentos e a criação de networking. “Foi um evento muito legal fazer aqui no Cilla Tech Park, porque ele é um centro de inovação e essa ferramenta que a gente está trazendo é da inovação,”, afirmou.

Hackathon é um evento colaborativo que reúne programadores, designers e outros profissionais para desenvolver soluções tecnológicas em um curto espaço de tempo. Durante os dias do Hacka, os participantes entraram numa maratona para solucionar problemas, aprimoraram componentes, ferramentas e puderam mergulhar no universo da biotecnologia e bioinformática.

Leonardo Caparica, acadêmico de Ciência da Computação da Unicentro, compartilhou sua experiência de participar de um projeto de código aberto pela primeira vez. “Foi algo muito revigorante pelo simples conceito de estar em comunidade de open source, em projetos de open source. A gente aprendeu muito sobre a bioinformática, sobre o processamento de dados em pipeline, da bioinformática, do sistema do Nextflow e para mim foi muito satisfatório porque eu nunca tive nenhum tipo de envolvimento com a bioinformática, então aprender sobre tudo isso fora do ambiente universitário pra mim foi muito importante”, contou.

Pelo evento acontecer no mundo todo e de forma colaborativa, os participantes tiveram contato com diversas pessoas da comunidade. Segundo Giulia Mezaroba, também acadêmica de Ciência da Computação da Unicentro, foi proveitosa a interação com a comunidade global: “Eu achei um evento extremamente interessante pra você conversar com a comunidade de pessoas que participam, que contribuem pro crescimento da comunidade, da área de biotecnologia em especial, de processamento de grandes dados, então foi interessante ter a experiência de poder interagir com todo esse público, de poder participar do projeto, de contribuir de certa forma com o que a gente já tinha de conhecimento, dos conhecimentos que nós contribuímos durante o evento”, garantiu.

Eventos como este estimulam a inovação, oportunizam os acadêmicos o contato com o mercado de trabalho, fazem a tríplice hélice funcionar e proporcionam à sociedade melhores futuros.